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Microplásticos são encontrados no coração humano pela 1ª vez: Alerta para a Saúde e o Meio Ambiente

Uma descoberta alarmante tem chamado a atenção da comunidade científica e ambientalistas: médicos chineses identificaram microplásticos no coração humano pela primeira vez. Esse achado levanta preocupações sobre os possíveis impactos na saúde humana e coloca em evidência os riscos associados ao consumo inadvertido de microplásticos.


A pesquisa, conduzida por meio de técnicas avançadas como laser infravermelho e microscopia eletrônica durante cirurgias cardíacas, foi recentemente publicada na renomada revista científica Environmental Science. Essas diminutas partículas de plástico, com diâmetro inferior a 5 milímetros, são liberadas a partir de produtos plásticos de uso comum e podem ser encontradas em alimentos, água e até mesmo no ar que respiramos. Surpreendentemente, um estudo recente conduzido pela revista Physics of Fluids revelou que uma pessoa inala aproximadamente 16,2 bits de microplásticos a cada hora, o que equivale ao tamanho de um cartão de crédito ao longo de uma semana.

 

Riscos Associados

Os riscos associados aos microplásticos não se limitam apenas à saúde humana. Impactos ambientais também são uma preocupação crescente. Produtos químicos tóxicos presentes nos plásticos têm sido associados a desregulações endócrinas e danos ao DNA, que podem resultar em doenças graves, como diabetes, infertilidade, reações alérgicas, diferentes tipos de câncer, doenças cardíacas e psiquiátricas, além da síndrome do ovário policístico.

Além do impacto na saúde humana, os microplásticos também causam estragos no meio ambiente. Seu processo de decomposição resulta em partículas que se espalham pelo ar, água e solo, contribuindo para a poluição dos oceanos e ecossistemas marinhos. Um estudo recente publicado na revista Plos One apontou que aproximadamente 171 trilhões de partículas de plástico, o equivalente a 2,3 milhões de toneladas, estão presentes nos oceanos, representando uma ameaça direta à vida marinha.

No Brasil, um estudo do Banco Mundial revela que somos o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo, gerando cerca de 11,3 milhões de toneladas anualmente. A problemática dos microplásticos é agravada pela origem das partículas, muitas delas provenientes da lavagem de roupas domésticas e resíduos fragmentados da indústria de cosméticos.

Diante dessa preocupante descoberta, torna-se evidente a necessidade de ações concretas para reduzir o uso de plásticos descartáveis e buscar alternativas sustentáveis. A conscientização sobre os impactos dos microplásticos na saúde humana e no meio ambiente é um passo crucial para promover mudanças positivas e garantir um futuro mais saudável e sustentável para as próximas gerações.

Em um cenário em que a preservação do meio ambiente é fundamental, a Newloop reforça o compromisso com a economia circular e a gestão responsável de resíduos, buscando contribuir para a construção de um mundo mais limpo e saudável.


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